Fotos, vídeos, notícias e curiosidades sobre o guitarrista Slash e Banda. Bem-vindos Conspiradores!

28 de dez. de 2012

Algumas frases famosas...

Galera, selecionei algumas frases curiosas, inteligentes e algumas muito engraçadas do guitarrista Saul SLASH Hudson para compartilhar com vocês fãs de carteirinha. 





Eu bebo uma garrafa de Jack Daniels por dia. Eu vou morrer?" [ Slash ] 


"Quando eu comecei a me interessar pelo rock and roll o que me inspirou a tocar guitarra foi algo que me aconteceu aos treze anos. Eu persegui a garota mais bonita (que devia ter o dobro da minha idade) por cerca de três meses. Finalmente, quando entrei em seu apartamento ela tocou o disco Rocks para mim pela primeira vez. Eu ouvi o disco quatro ou cinco vezes, esqueci completamente da garota e deixei o apartamento rapidinho. Isso é o que o Aerosmith significa para mim." 
[ Slash ] 


"Estamos fazendo das pessoas algo que ninguém jamais faria. Então, quando fazemos, tudo se torna assim, grandioso. Não podemos deixar de ligar para isso. Você não pode ir lá e dizer 'Foda-se, não somos mais apenas punk rockers do caralho'. É muito ignorante fazer algo desse tipo. Como o Nirvana está fazendo, por exemplo, como se tudo isso não fosse mais legal. Ei, deixe sua música rolar e desencana, o resto vem com o território!"

[ Slash ] 


"Quando nós acordamos de tarde pra fazer uma checagem de som, nós
bebemos tanto que nossas mãos tremem como uns galhos no vento. Então, o que acontece...? Nós bebemos... e bebemos... e bebemos até nos sentirmos bem, e acordamos no dia seguinte com alguma vadia na cama... e você não sabe nem o nome dela..." 

[ Slash ] 


"Nós nunca tivemos dinheiro e esse é provavelmente o motivo pelo qual nós não matamos um ao outro no backstage... Eu lembro que Axl e eu uma vez fomos voluntários de um teste médico da UCLA pensando que poderíamos arranjar umas pílulas ou qualquer coisa do tipo. Mas era só um teste de fumantes, e tudo que conseguimos foram alguns cigarros de graça..." 

[ Slash ] 


"A maioria dos grupos está feliz em fazer sucesso mesmo que tenham que ser comerciais e perder suas identidades. Nós nunca quisemos fazer isso. Esse é o motivo que nos faz ser os novos inimigos públicos número um, e todo delegado e policial deseja apenas uma coisa na vida, pregar na parede os Guns N' Roses." 

[ Slash ] 


"Eu não sei mais o que as pessoas esperam de nós. Eles parecem estar
esperando pra ver o que nós faremos em seguida. Eu me sinto como se
estivesse dentro de um circo, atuando, todos os malditos dias." 

[Slash] 


"É tão básico para mim que é realmente difícil de explicar . Você está lá escrevendo e você pensa que é o pior escritor de músicas do mundo, e aí você escreve algo legal como 'Welcome to the jungle'... é inexplicável." [ Slash ] 


"Com a gente, é realmente uma relação de sangue, suor e lágrimas. A gente tem grandes momentos quando está tocando e passa por um monte de momentos ruins."
 
[ Slash ] 


"Eu tenho uma incrível tendência a ficar realmente chapado, e aí eu vou para o hotel e pego a primeira mina que eu encontrar pela frente." 

[ Slash ] 


"Axl deve ser como um pau no cu para todos que estão envolvidos conosco, mas ao mesmo tempo ele é tão dedicado a isso como eu... até mais que eu em algumas maneiras." 

[ Slash ] 


"Sou realmente louco por som natural. Não gosto de equalização em meus sistemas. Tento fazer um som que seja o mais natural possível, um que seja realístico em tom. Gosto de saber exatamente o que está no disco que eu estou tocando. Gosto de ouvir pelo que é. E sou muito fresco com isso. Quero tudo em minha cara ? não quero nada daquela coisa de profundidade acrescentada. Só me dê um aparelho de som que funcione sozinho, não quero muitos botões para ajustar." 
[ Slash ] 

A Origem da Cartola...


Slash em uma entrevista explicou sua escolha por usar cartola ao The Associated Press. O guitarrista escolheu usá-la nos palcos pois, "Você pode apertar bem, deixar o seu cabelo cobrindo o seu rosto e de certa forma se esconder por tras disso. Eu sempre fiquei um pouco nervoso na frente de multidões e isso me fez sentir mais confortável". A respeito do chapéu escolhido, a cartola surgiu de uma expedição de 'compras' em Los Angeles': "Eu fui em uma loja em Melrose em Los Angeles e vi a cartola, e imaginei, 'isso é legal'. E nós tínhamos um show naquela noite, então eu estava realmente procurando por alguma coisa para usar nesta noite." O guitarrista admite ter roubado a cartola. Essa história foi contada em detalhes ao ser entrevistado por Amanda Christine Miller para o The Huffington Post em 2007. "Eu sempre tive uma queda por chapéu; realmente completa o visual. Por volta de 1985, no início da carreira do Guns n' Roses, antes de termos contrato com alguma gravadora, eu estava em Melrose procurando por algo legal para usar no show daquela noite no 'The Whiskey'. Eu não tinha dinheiro algum, significava então que tinha que ser algo que eu pudesse roubar. Então eu fui até uma loja chamada 'Retail Slut' e vi essa cartola, e ela praticamente me chamou. E você sabe, quando se decide que realmente gostou de algo, não há volta: você precisa daquilo. Eu a coloquei e ela ficou legal, mas então eu pensei, 'como se rouba uma cartola?', não é algo que você pode colocar no bolso. Então eu peguei-a e sai da loja, andei metade da quadra e ninguém me seguiu, daí vi que havia conseguido escapar com ela. (...) Antes de ter ido àquela loja eu havia pego um cinto (também roubado) de uma loja chamada 'Leather Treasures'. Eu voltei para o apartamento onde eu vivia com o Axl na época e a cartola era bem legal, mas parecia muito simples. Então eu tive aquele famoso  momento da lâmpada brilhando: peguei o cinto, cortei no meio, e coloquei-o em volta da cartola. E aquilo se tornou minha assinatura. Ela tem várias finalidades: uma aparência legal, me ajuda a escapar da exposição pública pois eu posso me esconder por trás dela, e é a solução perfeita para os dias de 'cabelo ruim'. Tenho usado desde então. (...) Eu havia provado alguns chapéus diferentes - sempre achei os chapéus tipo coco e borsalino legais, mas nada que ficasse caracterizado como algo meu".



15 de dez. de 2012



The Apocalyptic Love Tour 



A turnê de divulgação do mais novo álbum de Slash, Apocalyptic Love , visitou 36 países tocando não somente as músicas do álbum, mas também sucessos do álbum anterior “Slash”, Slash’s Snakepit, Velvet Revolver, Guns N’ Roses e alguns covers. Apocalyptic Love traz riffs viciantes como “Anastasia”e “Apocalyptic Love” , além de baladas como “Far and Away” e “Not For Me”.

Foi sucesso total, ingressos esgotados, multidões enlouquecidas e pude ver pessoalmente que Slash não perde a majestade. Ele está cada dia melhor. 

Vou destacar o concerto que aconteceu em Buenos Aires, Argentina em 18/11/2012. Tanto a banda como a plateia estavam em êxtase.


Hoje a banda de Slash conta com Myles Kennedy nos vocais, Frank Sidoris na guitarra base, Todd Kerns no baixo e vocais das músicas “Doctor Alibi", "We're All Gonna Die", "Welcome To The Jungle", "Out Ta Get Me" e "You're Crazy e  Brent Fitz na bateria.



As músicas tocadas durante a turnê foram:
Ghost
Back From Cali  
Promise
 By The Sword
 Doctor Alibi
 Watch This  
Nothing To Say  
Starlight
We're All Gonna Die
 Apocalyptic Love
One Last Thrill
Standing In The Sun  
You're A Lie
No More Heroes
 Halo
Anastasia  
Not For Me  
Bad Rain
Hard And Fast  
Far And Away
Shots Fired
Carolina
Crazy Life
Welcome To The Jungle
It's So Easy
Nightrain
Out Ta Get Me
Mr. Brownstone
Paradise City
My Michelle
Sweet Child O' Mine
You're Crazy
Rocket Queen
Civil War
Beggars And Hangers-On
Been There Lately 
Just Like Anything
Mean Bone
Speed Parade
Sucker Train Blues
Fall To Pieces
Slither
Dirty Little Thing
Simple Man [Lynyrd Skynyrd]
Mississippi Queen [Mountain]
Communication Breakdown [Led Zeppelin]
Nice Boys [Rose Tattoo]
Rise Today [Alter Bridge]

A turnê foi finalizada em 2 de dezembro em Los Angeles, U.S.A.. Na América do Sul, Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators passaram por:
Nov 2, Rio de Janeiro - Brazil  

Nov 4, Brasilia - Brazil  
Nov 6, Sao Paulo - Brazil         
Nov 7, Curitiba - Brazil 
Nov 9, Porto Alegre - Brazil        
Nov 11, Santiago - Chile          
Nov 13, Montevideo - Uruguay 
Nov 15, Cordoba - Argentina    
Nov 17, Buenos Aires - Argentina         
Nov 18, Buenos Aires - Argentina         
Nov 21, Caracas - Venezuela    


Foi uma linda turnê que já deixa saudades e os fãs, com certeza, mal podem aguardar vê-lo novamente. Enquanto isso, Slash já agenda novas datas para 2013
Fev 2, 2013     Istanbul, Turkey
Fev 4, 2013     Sofia, Bulgaria 
Fev 5, 2013     Bucharest, Romania     
Fev 7, 2013     Budapest, Hungary      
Fev 8, 2013     Ljubljana, Slovenia       
Fev 10, 2013   Vienna, Austria
Fev 11, 2013   Prague, Czech Republic           
Fev 13, 2013   Katowice, Poland        
Fev 14, 2013   Kaunas, Lithuania        
Fev 16, 2013   Moscow, Russia          
Fev 17, 2013   St. Petersburg, Russia 
Fev 19, 2013   Helsinki, Finland          
Fev 21, 2013   Oslo, Norway   
Fev 22, 2013   Stockholm, Sweden     
Fev 24, 2013   Copenhagen, Denmark
Fev 25, 2013   Bremen, Germany        
Fev 26, 2013   Tilburg, Netherlands
Fev 28, 2013    Nottingham, England   
Março 1, 2013  Blackpool, England     
Março 3, 2013  Dublin, Ireland 
Março 4, 2013  Dublin, Ireland 
Maio 11, 2013  Tokyo, Japan   (Ozzfest).




Site Oficial: 
http://slashonline.com/
Facebook Page: Slash Lovers Brazil





11 de dez. de 2012

Slash's Solos

Levando tudo em consideração...


"Pareceu um bastão de beisebol batendo no meu peito, mas de dentro para fora. Pontos luminosos azuis ofuscaram por instantes a minha visão. Foi uma violência abrupta, sem sangue, silenciosa. Nada estava visivelmente fraturado, nada mudara a olho nu, mas a dor imobilizou o meu mundo. Continuei tocando, terminei a música. O público não sabia que o meu coração dera um salto momentos antes do solo. Meu corpo retribuíra através de uma espécie de carma, lembrando-me, no palco, de quantas vezes eu o fizera dar intencionalmente um solavanco vertiginoso semelhante.
O choque brusco transformou-se rápido numa dor branda que quase pareceu boa. De qualquer modo me senti mais vivo do que um momento antes, porque estava mais vivo. A máquina no meu coração me fazia recordar do quando esta vida é preciosa. O momento para fazê-lo foi perfeito: com uma casa cheia diante de mim, enquanto eu tocava a minha guitarra, recebi a mensagem em tom alto e claro. Eu a ouvi algumas vezes naquela noite. E a ouvi a cada vez que eu estive no palco durante o restante daquela turnê, embora nunca soubesse quando ela viria.
Um cirurgião instalou um cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) no meu coração quando eu tinha trinta e cinco anos. É um gerador a bateria de sete centímetros e meio de comprimento que foi inserido através de uma incisão na axila. Ela monitora o tempo todo os meus batimentos cardíacos, enviando choques sempre que o coração bate perigosamente depressa ou devagar demais. Quinze anos de excesso de álcool e abuso de drogas haviam feito esse órgão inchar até chegar a um instante de explodir. Quando eu fui hospitalizado, disseram-me que eu tinha seis semanas de vida. Passaram-se seis anos desde então e essa máquina já salvou a minha vida algumas vezes. Aproveitei um conveniente efeito colateral que o médico não pretendera que houvesse: quando meus novos abusos fizeram com que meu coração batesse devagar demais, meu desfibrilador foi acionado, mantendo a morte longe da minha porta por mais um dia. Também dá um choque no coração para aquietá-lo quando bate depressa o bastante para causar um ataque cardíaco. Foi bom tê-lo ajustado antes da primeira turnê do Velvet Revolver. Fiz isso mantendo-me sóbrio durante a maior parte do tempo, o suficiente para que a excitação de tocar com uma banda no qual eu acreditava, para fãs que também acreditavam em nós, me tocasse o mais profundamente o possível. Eu não me sentira tão inspirado durante anos. Corri por todo o palco, deleitando-me com a nossa energia coletiva. Meu coração disparava, eufórico, batendo depressa o bastante para acionar a máquina dentro de mim no palco todas as noites. Não era uma sensação agradável, mas comecei a achar bem-vindos esses lembretes. Eu os reconhecia pelo que eram. Estranhos momentos de clareza, momentos atemporais que englobavam a sabedoria de uma vida inteira, sabedoria essa conquistada a duras penas. "



(Slash com Anthony Bozza - Parece exagerado mas não significa que não Aconteceu)

6 de dez. de 2012

Amazing Slash

Carreira


Formação musical (1981-1984):


Slash sempre foi um grande fã de rock and roll e heavy metal desde criança, e quando ele era adolescente sua banda favorita era o Aerosmith, e foi por causa dessa banda que Slash e seu amigo Steven Adler decidiram formar um grupo no qual Slash seria baixista, mas quando começou a frequentar uma escola de música e ouviu seu professor tocar guitarra pela primeira vez, ele decidiu que também queria tocar guitarra definitivamente. O guitarrista formou sua primeira banda, Tidus Sloan, em 1981, ao lado de alguns colegas de escola, sem vocalista, e eles se apresentavam em pequenos eventos fazendo versões instrumentais de canções famosas. Em 1983, ele e Steven formaram a banda Road Crew, nome baseado na a canção do Motörhead, "(We Are) The Road Crew". Slash colocou um anúncio num jornal à procura de um baixista e recebeu uma resposta de Duff McKagan, que se juntou ao grupo, e eles fizeram audições com uma série de cantores mas não encontraram ninguém adequado, e o grupo se separou. Pouco tempo depois, Slash se juntou a uma banda local chamada Hollywood Rose, que contava com o vocalista Axl Rose e o guitarrista Izzy Stradlin, permanecendo nesse grupo pouco tempo. Após algumas semanas, o Hollywood Rose se fundiu com a banda L.A. Guns, e Axl criou o nome "Guns N' Roses", a princípio um conjunto formado por Axl, Izzy Stradlin, Tracii Guns e Rob Gardner, e posteriormente por Duff McKagan.


Com Guns N' Roses (1985-1996):


Pouco tempo após a criação de Guns N' Roses, Axl Rose teve um grande desentendimento com o guitarrista Tracii Guns, que acabou deixando a banda, e Axl convidou Slash para substituí-lo. Após poucos ensaios, a banda decidiu sair em uma pequena turnê pela costa americana, de Los Angeles até Seattle, mas antes do início das apresentações o baterista Rob Gardner deixou o grupo e foi então substituído por Steven Adler. A viagem acabou sendo um fiasco pois o carro em que o grupo viajava parou de funcionar logo após a saída de Los Angeles, e o grupo chegou em Seattle pegando carona com diversos desconhecidos, conseguindo realizar apenas o último concerto marcado, no clube Gorilla Gardens de Seattle. Após a volta para Los Angeles, o grupo começou a se apresentar em clubes locais regularmente, chamando a atenção de vários empresários de gravadoras, e após um longo período de indecisão o grupo assinou contrato com a Geffen Records em 1986. A banda finalmente lançou seu álbum de estreia, Appetite for Destruction, em 21 de julho de 1986, sendo que o disco não fez nenhum grande sucesso inicial.  Agenciados pela Geffen, o grupo começou uma turnê promocional longa, sendo que a maioria das apresentações foram abertura para outros artistas e bandas, incluindo grandes nomes do rock and roll como Aerosmith, Alice Cooper, Mötley Crüe, Iron Maiden e outros. Conforme a exposição da banda aumentava, também cresciam as vendas de Appetite for Destruction, que em 1988 atingiu o topo da Billboard 200, a principal parada musical dos Estados Unidos, e hoje em dia o disco já vendeu mais de dezoito milhões de cópias só nos Estados Unidos, sendo um dos álbuns de rock mais importantes da música por trazer clássicos como "Sweet Child O'Mine", "Welcome to the Jungle", "Nightrain" e outros. O sucesso do disco gerou uma grande demanda para outros lançamentos, por isso o grupo lançou o EP G N' R Lies em 1988, que vendeu mais de cinco milhões de cópias só nos Estados Unidos, mesmo com apenas quatro de suas oito faixas sendo inéditas até então. Algum tempo depois, Steven Adler foi demitido da banda devido aos seus constantes problemas com drogas, o que afetou a produtividade do conjunto, e foi substituído por Matt Sorum.  Após uma longa pausa, o Guns N' Roses lançou seu segundo álbum em 1991, dividido em duas partes, Use Your Illusion I e Use Your Illusion II,que chegaram ao segundo e ao primeiro lugar da Billboard 200 respectivamente e ao mesmo tempo.Em maio daquele ano, a banda iniciou a longa e lucrativa Use Your Illusion Tour, uma turnê de arenas e estádios que levou o grupo a dezenas de países e durou dois anos e meio. No entanto, essa turnê foi uma época de muitos problemas internos para o grupo devido ao comportamento desrespeitoso de Axl Rose segundo os demais integrantes, pois o cantor sempre atrasava horas para subir ao palco e controlava a banda arbitrariamente, o que deteriorou a relação entre ele e os demais rapidamente. Em novembro, ainda no mesmo ano, Izzy Stradlin deixou o grupo devida a essas desavenças, e foi substituído por Gilby Clarke, mas depois que a turnê acabou, Gilby também foi demitido por Axl, que sempre o considerou apenas um funcionário contratado. Em 1994, Slash criou um projeto paralelo chamado Slash's Snakepit, que alcançou um sucesso considerável e permitiu que o guitarrista realizasse turnês independentes, mas em 1996 ele recebeu ordens da Geffen Records de voltar para Los Angeles pois Axl queria iniciar as gravações do próximo álbum do Guns N' Roses, o que descontentou Slash profundamente. Naquela época, a relação de Slash e Axl estava muito desgastada devido ao comportamento egoísta do cantor, segundo Slash, e o guitarrista também odiava o modo com que Axl administrava a banda, tomando todas as decisões sozinho, por isso Slash finalmente deixou a banda ao fim daquele ano, passando a se dedicar ao Snakepit em tempo integral. Duff McKagan e Matt Sorum também deixaram a banda pouco tempo depois, e hoje em dia Axl continua cantando na banda com uma nova formação de músicos de apoio.


Snakepit e Blues Ball (1994-2002):


Slash durante um evento beneficente nos Estados Unidos. Em 1994, Slash formou o Slash's Snakepit, um projeto paralelo que contou com seus até então colegas no Guns N' Roses, Matt Sorum e Gilby Clarke na bateria e guitarra-base respectivamente, assim como Mike Inez no baixo e Eric Dover nos vocais. A banda gravou um material que Slash havia composto originalmente para o Guns N' Roses, e as canções foram lançadas no álbum It's Five O'Clock Somewhere, lançado pela Geffen em 1995. O álbum recebeu aclamação pela crítica especializada por ignorar as convenções então popular de música alternativa, e o disco também teve um sucesso comercial acima do esperado, vendendo mais de um milhão de cópias só nos Estados Unidos. A banda então iniciou uma turnê promocional na América do Norte com apresentações em clubes e teatros, mas em 1996 Slash teve de encerrar as atividades do grupo devido a pressão que a Geffen fazia para que ele se juntasse a Axl Rose para compor um novo álbum para o Guns N' Roses, mas Slash deixou a banda no fim daquele ano. Em 1997, Slash recebeu uma proposta para fazer um concerto em um festival de jazz em Budapeste, na Hungria, e o guitarrista aceitou imediatamente, montando um grupo de apoio com o baixista Johnny Griparic e criando um repertório com canções de blues rock e jazz rock e canções de artistas como BB King e Otis Redding. Slash chamou esse grupo de Blues Ball e após o concerto na Hungria, a banda recebeu várias outras propostas e realizou apresentações por quase dois anos. Ao fim desses concertos, Slash decidiu formar uma nova versão do Snakepit com Johnny Griparic e outros músicos de apoio, e a banda então assinou um contrato com a Koch Records e lançou o álbum Ain't Life Grand em 2000. O disco acabou recebendo avaliações menos favoráveis da crítica e também teve um desempenho comercial fraco pois a Koch não investiu muito em propaganda, mas mesmo assim a banda iniciou uma longa turnê promocional que começou com uma série de apresentações como abertura para a banda de hard rock AC/DC em 2001, e depois o Snakepit iniciou sua própria série de apresentações em clubes e teatros. Nessa época, a saúde de Slash estava muito debilitada devido ao seu grave alcoolismo, e o guitarrista sofreu um sério ataque cardíaco e teve de passar vários meses sem fazer esforço físico, mas conseguir ficar apto para se apresentar novamente com muita fisioterapia, e o guitarrista se determinou a cumprir as datas do Snakepit que haviam sido adiadas, mas ele andava insatisfeito com o comportamento irresponsável dos outros membros do grupo, por isso, quando a turnê acabou em 2002, os músicos se separaram e o Snakepit foi permanentemente encerrado.


Velvet Revolver (2002-2008):


Slash e Scott Weiland ao vivo com Velvet Revolver na Inglaterra em 2008.
Em 2002, Slash se reuniu com Duff McKagan e Matt Sorum para um concerto em homenagem a Randy Castillo, um baterista que falecera vítima de câncer pulmonar. Após a apresentação, Slash percebeu que eles poderiam criar algo interessante juntos, e convidaram Dave Kushner, que já havia tocado com Duff anteriormente, para se juntar ao grupo. Por muitos meses, os quatro procuraram um vocalista através de fitas demo enviadas por milhares de candidatos, mas acabaram contratando Scott Weiland, do Stone Temple Pilots. Em 2003, o grupo adotou o nome Velvet Revolver e durante o verão foi lançado seu primeiro single, "Set Me Free", mais foi apenas em 2004 que eles lançaram seu álbum de estreia, Contraband, que chegou ao topo da Billboard 200, e o grupo realizou uma longa turnê promocional. Após a turnê, a banda iniciou um hiato para descansar, e nessa época houve um desentendimento entre Slash e os demais integrantes, pois Axl Rose divulgou na mídia a alegadamente falsa notícia de que Slash havia ido até sua casa ofender os demais músicos do Velvet Revolver e pedir para voltar ao Guns N' Roses, e os colegas de Slash acreditaram inicialmente, mas após um tempo todos perceberam que tudo era inventado e o grupo começou a trabalhar novamente.
Em 2007, a banda lançou o disco Libertad e iniciou uma segunda turnê mundial. Durante uma apresentação em 2008, Scott anunciou para o público que seria última turnê da banda, e ele deixou o grupo no mês seguinte para se reunir ao Stone Temple Pilots, e mesmo assim o grupo não acabou oficialmente, apenas está em pausa já que todos os outros integrantes estão ocupados com outros projetos. No início de 2010, a banda começou a escrever novas canções e a fazer testes com novos cantores, e até janeiro de 2011, já haviam sido gravadas nove demos, mas em abril Slash afirmou que eles tinham sido incapazes de encontrar um cantor adequado e que o Velvet Revolver permaneceria em hiato para os próximos anos, enquanto seus membros se concentram em outros projetos.


Carreira solo/ Myles Kennedy and the Conspirators (2008-presente):



Slash e seu vocalista, Myles Kennedy, ao vivo na Alemanha em 2010. Já em setembro de 2008, Slash começou a gravar canções para seu álbum solo de estreia que ele, a princípio, planejava chamar de Slash and Friends, mas quando o Velvet Revolver se separou ele decidiu titular o disco de apenas Slash e usá-lo como início de uma carreira independente, mas manteve a ideia original de gravá-lo ao lado de diversos músicos e cantores diferentes. O disco possui a voz de cantores como Ozzy Osbourne Fergie e foi lançado em abril de 2010, chegando ao terceiro lugar da Billboard 200 e sendo grande destaque nas paradas de dezenas de países em todos os continentes. O guitarrista anunciou uma turnê promocional e para acompanhá-lo ele montou uma banda de apoio com o vocal de Myles Kennedy, que também esteve no álbum, e entre 2010 e 2011 eles realizaram concertos ao redor do mundo, a Slash World Tour, contando com duas datas em Portugal, nas cidades de Lisboa e Porto, e também três datas no Brasil, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. O guitarrista ainda voltou a Portugal para se apresentar no festival Super Bock Super Rock de 2011. Após uma curta pausa, Slash reuniu seus músicos novamente e o grupo começou a trabalhar em seu segundo disco, Apocalyptic Love, lançado em maio de 2012, dessa vez com sua banda e seu cantor, Myles, tocando em todas as faixas, creditados no encarte do disco como "Myles Kennedy and the Conspirators". O álbum chegou ao quarto lugar da Billboard 200, e já naquele mesmo mês de maio Slash e seus músicos iniciaram sua nova turnê mundial, a Apocalyptic Love World Tour, que ainda não tem datas marcadas para Portugal mais vai passar pelo Brasil com datas nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Brasília e Porto Alegre, e a turnê vai prosseguir até o fim de 2013, e o guitarrista já revelou que ele já está trabalhando em novas ideias ao lado de seus músicos para um próximo álbum.


Colaborações e parcerias famosas:


Ao longo de sua carreira, Slash tocou ao lado de grandes nomes da música mundial, tanto grupos quanto artistas individuais, dos mais variados estilos. Em 1991, ele em duas faixas do álbum Dangerous, de Michael Jackson, sendo elas "Give in to Me" e "Black or White", aparecendo no vídeo da primeira canção ao lado do cantor. Em 1995, Slash tocou em "D.S.", uma canção controversa de Michael no disco HIStory, e em 1997 participou da canção "Morphine", no álbum Blood on the Dance Floor. Em 2001, Slash tocou em "Privacy" no disco Invincible, e no mesmo ano se apresentou no concerto especial que o cantor organizou no Madison Square Garden de Nova Iorque em comemoração ao seu aniversário de quarenta anos. Em 1993, Slash apareceu no álbum Stone Free: A Tribute to Jimi Hendrix na faixa "I Don't Live Today" ao lado do cantor Paul Rodgers e do grupo Gypsys. Em 1996, o guitarrista tocou com Alice Cooper no clube de Sammy Hagar em Cabo San Lucas, no México, e o concerto foi lançado como o DVD A Fistful of Alice. Em 1997, Slash apareceu ao lado do rapper Ol' Dirty Bastard na regravação de seu sucesso "Fix", aparecendo também em seu respectivo vídeo. Em 2000, Slash acompanhou Ronnie Wood, dos Rolling Stones, em sua canção "Far East Man", e também o acompanhou durante uma turnê pelo Reino Unido. Ainda naquele ano, Slash tocou ao lado do renomado guitarrista Ray Charles na canção "God Bless America Again", e também gravou para seu álbum Ray and Friends, mas depois que Ray morreu a parte de Slash foi cortada da versão final. Em 2003, Slash participou do álbum de retorno dos Yardbirds, Birdland, tocando a guitarra principal na faixa "Over, Under, Sideways, Down'. Em 2005, Slash acompanhou um de seus ídolos, Eric Clapton, na canção "Tears in Heaven", cujos lucros foram revertidos para instituições de caridade nos Estados Unidos. Em 2008, Slash voltou a tocar com Alice Cooper no álbum Along Came a Spider e no ano seguinte, foi destaque no single da cantora barbadense Rihanna, "Rockstar 101", retirado do seu álbum Rated R.


Trabalhos em outras mídias:


No decorrer de sua carreira, Slash já participou de diversos filmes e programas de televisão, sempre em papéis pequenos, e também já compôs várias trilhas sonoras para cinema e televisão. Em 1988, Slash e os demais integrantes do Guns N' Roses apareceram no filme The Dead Pool, com a canção da banda, "Welcome to the Jungle", sendo a principal faixa na trilha sonora do filme. Em 1994, o guitarrista interpretou um radialista na popular série de terror Tales from the Crypt, e posteriormente atuou em muitas outras séries, como a popular MADtv, em 2005. Em 2003, Slash dublou uma versão fictícia de si mesmo na série animada Kid Notorious, de Robert Evans, que na vida real é um grande amigo e vizinho de Slash em Los Angeles. Em 2009 o guitarrista foi um juiz convidado no programa de calouros American Idol, e em 2010, Slash anunciou que havia fundado uma produtora de filmes independentes, a Slasher Films, e sua primeira produção, um filme chamado Nothing to Fear, está atualmente em pré-produção. O filme conta a história de uma família que se muda para um casa nova, e eventualmente descobrem que a casa fica próximo à entrada do inferno, e o guitarrista já anunciou que ele mesmo vai compor a trilha sonora. A maior experiência de Slash com trilhas sonoras ocorreu em 1996, quando ele compôs o tema principal do filme Curdled, de Quentin Tarantino, a canção chama-se "Obsession" e tem os vocais da cantora espanhola Marta Sánchez. Em 2007, Slash foi lançado como personagem no jogo Guitar Hero III: Legends of Rock, com sua performance tendo sido captada através de detectores de movimento para ser reproduzida no jogo. A princípio, o guitarrista é um oponente e precisa ser derrotado em uma performance de "Welcome to the Jungle", mas se torna um personagem selecionável ao jogador caso seja derrotado. Também em 2007, o guitarrista lançou sua autobiografia, chamada simplesmente de Slash, escrita em parceria com Anthony Bozza, e o guitarrista também colaborou com a autobiografia do músico Nikki Sixx, chamada The Heroin Diaries: A Year in the Life of a Shattered Rock Star, também lançada em 2007.


Estilo musical e influências:

Slash cresceu em um ambiente artístico variado, tendo contato com todos os estilos de música através dos clientes de sua mãe Ola, uma famosa figurinista de Los Angeles. A primeira banda de rock and roll que Slash realmente admirou foi Aerosmith, que ele conheceu através de seus amigos de escola com o disco Rocks, em 1976, que continua como disco favorito dele até hoje, e Slash também era grande fã da banda Led Zeppelin e de seu guitarrista, Jimmy Page, que foi sua maior inspiração quanto a seu instrumento. Nos anos 70, outra banda que se destacou foi Van Halen e seu guitarrista, Eddie Van Halen, que também foram muito importantes para Slash em sua adolescência.


Slash ao vivo em 2007:


Como guitarrista, Slash estabeleceu carreira como músico de hard rock, e suas performances no palco possuem influências do blues e do jazz, que refletem no modo como Slash dedilha o instrumento e também em sua postura. O primeiro álbum do Guns N' Roses foi pesado, e Slash tocou de uma forma dinâmica, influenciado principalmente pelo Motörhead, e o disco inteiro soou como um trabalho de punk rock, mas no trabalho seguinte, nos dois volumes Use Your Illusion, o som foi mais trabalhado, com muita presença de teclados e sintetizadores, principalmente por vontade de Axl Rose, e Slash realizou performances mais controladas, deixando suas influências do jazz em maior evidência, principalmente em canções como "Estranged" e "November Rain", e segundo o guitarrista essas performances foram espelhadas em músicos como Chuck Berry e Eric Clapton. Slash descreveu o som desses dois álbuns como "épico e grandioso", o que, segundo ele, era algo bom ou ruim dependendo do ouvinte. Com o Snakepit, Slash lançou canções puramente baseadas no hard rock, com guitarras soando pesadas e melodias rápidas, e essa mesma linha foi seguida com o Velvet Revolver, mas o envolvimento de outros compositores levaram o som da banda a ser mais diversificado. Também, muitos avaliadores fizeram comparações inevitáveis com os trabalhos anteriores dos integrantes, e a banda foi descrita como "uma boa herança dos Stone Temple Pilots na maioria das músicas, que melhoram quando ouvidas de novo", e terminou os defindo como "encorajadores". Slash revelou que muitas faixas possuem influências do grunge, baseadas em bandas como o Nirvana. Em sua carreira solo, Slash voltou ao rock que ele descreve como "básico", fazendo canções apenas com os elementos tradicionais de uma banda, sem teclado ou outros tipos de complemento, com seu segundo disco sendo considerado o mais pesado de sua carreira.

Biografia


Saul Hudson (Londres, 23 de julho de 1965), conhecido pelo seu nome artístico Slash, é um guitarrista britânico-americano mundialmente famoso como membro original da banda de hard rock Guns N' Roses, com quem alcançou sucesso mundial no final da década de 1980 e início dos anos 90. Em sua carreira posterior, Slash integrou algumas outras bandas de diversos estilos, bem sucedidas em sua maioria, e em 2010 iniciou uma carreira solo lançando dois discos e estando atualmente em sua segunda turnê mundial. Slash completou a formação original do Guns N' Roses em 1986 e, no ano seguinte, o grupo lançou seu primeiro disco, Appetite for Destruction, que não teve nenhum grande impacto inicial, mas acabou ganhando grande popularidade com o tempo, transformando-se em um sucesso de vendas e consolidando a carreira do grupo. Em 1991, o conjunto lança seu novo disco dividido em duas partes, Use Your Illusion I e Use Your Illusion II, e apesar dos álbuns terem atingido grande sucesso, o relacionamento de Slash com o vocalista, Axl Rose, se deteriorou com o passar dos anos e o guitarrista deixou o grupo em 1996. Nos anos seguintes, Slash trabalhou com seu projeto independente, Slash's Snakepit, mas os problemas com drogas do músico e a péssima conduta dos demais integrantes levaram ao fim do grupo em 2001. Slash formou uma nova banda em 2004, Velvet Revolver, e apesar do sucesso alcançado, a saída do vocalista Scott Weiland encerrou a carreira do grupo. Em 2010, Slash assinou contrato para um carreira sob seu próprio nome e lançou seu primeiro disco, Slash, produzido ao lado de vários músicos, e acompanhado por uma banda de apoio o guitarrista realizou uma turnê mundial entre 2010 e 2011. Em 2012, o músico lançou seu novo disco, Apocalyptic Love, e iniciou uma nova turnê ainda sem data de encerramento prevista. Slash tem recebido elogios da crítica como um guitarrista desde o início de sua carreira, recebendo diversos prêmios e homenagens até hoje. A revista Time nomeou-o vice-campeão em sua lista de "Os 10 Melhores Guitarristas ​​em 2009, enquanto a Rolling Stone o colocou em sexagésimo quinto lugar em sua lista de "Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos" em 2011. Também, aGuitar World classificou seu solo em "November Rain" em sexto lugar na sua lista de "Os 100 Melhores Riffs de Guitarra" em 2008, e a Total Guitar colocou seu riff de "Sweet Child o' Mine" em primeiro lugar na sua lista de "100 Maiores Riffs" em 2004. Em julho de 2012, Slash recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em Los Angeles, onde o músico cresceu.

Biogafia Pessoal:

Slash, batizado de Saul Hudson, nasceu em Hampstead, uma área nobre da cidade de Londres, na Inglaterra, em 23 de julho de 1965, filho de Ola Oliver, uma figurinista afro-americana, e Anthony Hudson, um pintor e desenhista inglês, e contrário ao que a mídia geralmente reporta, Ola não era residente da Nigéria e Anthony não era judeu.[1] Durante seus primeiros anos, Slash foi criado por seu pai e avós paternos em Stoke-on-Trent, uma vila inglesa no condado de Staffordshire, e mais tarde contou que seu pai e seu avô tinham graves discussões devido ao envolvimento de Anthony com uma mulher negra, mas que ele nunca testemunhou nenhuma delas.[2] Quando tinha cinco anos, Slash e seu pai juntaram-se a Ola em Los Angeles, no estado americano da Califórnia, onde ela mantinha um bem-sucedido emprego como figurinista, trabalhando ao lado de artistas comoDavid Bowie, Ringo Star e John Lennon, e Anthony, aproveitando os contatos musicais da esposa, tornou-se um popular criador de capas de discos, trabalhando para artistas como Neil Young e Joni Mitchell.[3] Devido ao envolvimento de seus pais com o ramo da música, Slash conheceu diversos astros do rock and roll durante a infância, o que, segundo ele, foi fundamental para sua formação artística. Quando Slash tinha sete anos, seu irmão, Albion Hudson, nasceu, e eles sempre tiveram uma ótima relação desde pequenos, pois Slash adorava tomar conta do irmão e eles sempre foram grandes amigos nos tempos de escola.[4] Apesar da boa situação financeira, a relação de Ola e Anthony se deteriorou com o passar do tempo devido aos grandes períodos de tempo que eles passavam separados devido ao trabalho de Ola, e Anthony era ressentido devido ao sucesso da esposa e também nunca aprovou o envolvimento de sua sogra na criação das crianças, o que levou à uma separação e posteriormente ao divórcio em 1974. Após a separação, Slash e Albion foram morar com Ola em uma nova casa, e passavam longos períodos de tempo com sua avó, também chamada Ola, enquanto sua mãe estava viajando a trabalho, e Anthony passou por diversos distúrbios emocionais e sofreu de um grave problema de alcoolismo por um tempo, por isso Slash raramente viu seu pai nos anos que se seguiram ao divórcio. A separação de seus pais levou a Slash a se comportar como uma "criança problema", como ele mesmo se descreveu, e seu comportamento rebelde o levou a sucessivas expulsões de escolas, o garoto também começou a realizar furtos, desde roupas e discos até cobras, seu animal favorito, e ele foi flagrado apenas uma vez ao tentar roubar uma loja em que sua mãe era uma cliente assídua. Seu melhor amigo na adolescência, Steven Adler, posteriormente tornou-se o baterista original do Guns N' Roses, e Slash recebeu esse apelido de Seymour Cassel, um amigo de seu pai, pois segundo Seymour, o garoto estava sempre "apressado" (slashed, em inglês), e com o tempo, os filhos de Seymour começaram a chamá-lo de Slash na rua e na escola e esse rapidamente tornou-se seu apelido e posteriormente ele foi adotado pelo guitarrista como seu nome artístico.

Casamentos e família:

Slash casou-se pela primeira vez em 10 de outubro de 1992 com a modelo e atriz Renée Suran na praia de Marina del Rey, na Califórnia. Os dois já tinham um longo relacionamente àquela altura, tendo se conhecido três anos antes do casamento. Slash e Renée sempre tiveram um relacionamento conturbado por diversas razões, principalmente devido ao fato de Slash estar sempre viajando com o Guns N' Roses e nunca ser fiel na estrada, e também Renée era uma mulher ressentida por sua carreira não ter o sucesso que ela desejava. Slash revelou que se casou apenas pela pressão que Renée fazia e também por que se sentia solitário na época, mas já disse nunca tê-la amado verdadeiramente. Os dois se divorciaram em 1997 e depois disso nunca mais se viram de novo. Na véspera de seu primeiro casamento, Slash passou a noite com uma mulher chamada Perla Ferrar, por quem ele sentia um forte atração que, segundo ele, se transformou emamor rapidamente, e após o divórcio de Slash com Renée, ele e Perla iniciaram um relacionamento que se estendeu por um longo tempo, e eles se casaram em 15 de outubro de 2001 em uma cerimônia no Havaí. O casal hoje tem dois filhos, London Emilio, nascido em 28 de agosto de 2002, e Cash Anthony, nascido em 23 de junho de 2004. Em agosto de 2010, Slash entrou com o pedido de divórcio contra Perla, mas reconsiderou pouco tempo depois, descrevendo a ação como "precipitada e impensada", e em 30 de agosto de 2011 o casal renovou seus votos de casamento em uma cerimônia realizada na Ilha de Ibiza, na Espanha, com a presença de familiares e dos amigos mais íntimos. Atualmente, a família vive na cidade de Los Angeles, na Califórnia.

Envolvimento com drogas e problemas de saúde:

Além da música, Slash também é conhecido devido ao seu contínuo envolvimento com drogas e bebidas alcoólicas, tendo começado a fumar cigarros e ingerir álcool já na adolescência, com cerca de doze anos, e também fumava maconha ocasionalmente, mas só se tornou dependente químico quando já era integrante do Guns N' Roses, desenvolvendo um grande vício em heroína, que também começou a afetá-lo profissionalmente, pois sem uma alta dose da droga ele não conseguia tocar guitarra direito, por isso estava sempre drogado e alterado, o que deteriorou sua saúde rapidamente. O guitarrista passou por diversas clínicas de reabilitação nos anos 90, mas nenhuma internação surtiu efeito pois ele se recusava a cooperar, e sempre deixava a clínica antes do previsto. Slash, no entanto, teve apenas uma grave overdose, que ocorreu quando o Guns N' Roses e o grupo Metallica estavam realizando uma turnê de estádios em 1992; o guitarrista consumiu uma mistura de heroína com crack e cocaína e perdeu totalmente os sentidos, chegando a ter uma parada cardiorrespiratória por alguns segundos, mas se recuperou totalmente e prosseguiu com a turnê normalmente. Durante seus últimos anos no Guns N' Roses, os problemas de Slash com bebida pioraram e ele desenvolveu uma grave dependência alcoólica, ingerindo mais de três garrafas devodca por dia, e depois que ele deixou o Guns e passou a se dedicar ao seu projeto próprio, o Slash's Snakepit, esse vício afetou gravemente seu desempenho musical e durante a última turnê do grupo ele sofreu um ataque cardíaco durante um ensaio na cidade de Pittsburgh, acordando duas semanas depois em um hospital. Nesse período em que esteve desacordado, Slash foi diagnosticado com miocardiopatia, pois o alcoolismo e o abuso de drogas fez com o que coração do guitarrista se deteriorasse quase ao ponto da ruptura e os médicos lhe deram apenas seis dias de vida após ele recobrar os sentidos, mas ele conseguiu se recuperar atrás de fisioterapia física e descanso metal, e os médicos instalaram um pequeno desfibrilador em seu coração para monitorar seus batimentos, e o músico conseguiu estar apto para se apresentar após alguns meses de exercícios. Slash tem estado totalmente sóbrio desde 2006 e em 2009, quando sua mãe morreu vítima de câncer de pulmão, ele também parou de fumar.